Blog do Gomes

Blog do Gomes

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Alpinista

          
            Um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu ir sem companheiros. Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo... e por fim ficou escuro. A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
           Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caindo... E em seu angustiante momento, passaram por sua mente episódios felizes e outros tristes de sua vida. Pensava na proximidade da morte, sem solução...
           De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha. Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer, e gritou com todas as suas forças. - Meu DEUS, me ajuda!!! De repente, uma voz grave e profunda, vinda dos céus lhe respondeu: - QUE QUERES QUE EU TE FAÇA? - Salva-me meu DEUS! - REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO? - Com toda certeza SENHOR! - ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁ AMARRADO... Houve um momento de silêncio, então o homem agarrou-se ainda mais forte na corda.
           Conta a equipe de resgate que, no outro dia encontraram um alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente a corda A APENAS DOIS METROS DO SOLO.


            E você, cortaria a corda? Às vezes precisamos tomar decisões que testam a nossa fé em DEUS. E você, que está tão agarrado as cordas, não está na hora de confiar mais em Deus? Devemos, diariamente exercitar nossa confiança em DEUS, lembrando-nos sempre do seguinte texto bíblico: "Pois eu, Jeová, teu Deus, agarro a tua direita, Aquele que te diz: 'Não tenhas medo. Eu mesmo te ajudarei." (Isaías 41:13)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Professor Que Realmente Ensinou


            Em 1947 Dr. Subrahmanyan Chandrasekhar era professor de Física da Universidade de                   Chicago. Ele era indiano, naturalizado americano. Apesar de ser estrangeiro, por causa de sua experiência e seu conhecimento, ele foi contratado pela Universidade de Chicago, que é uma das que mais atua na área de ciências.
            Naquele ano Dr. Chandrasekhar foi chamado para ensinar um seminário sobre astrofísica, sua especialidade. Na época ele morava em Wisconsin, outro estado, onde realizava pesquisas num observatório de astronomia.
            Ele pretendia viajar duas vezes por semana para dar a aula, apesar de que o seminário seria durante um inverno rigoroso.
           As matrículas para o seminário, porém, foram muito baixas. Apenas dois estudantes se inscreveram para o curso. A faculdade esperava que Dr. Chandrasekhar fosse cancelar o curso, ao em vez de perder seu tempo valioso. Mas, com apenas dois estudantes inscritos, ele deu a matéria. Ele enfrentou duas vezes por semana uma viajem de mais de 300 quilômetros na neve e frio por estradas do interior do estado para dar aula a dois alunos.
           Os estudantes dele foram dois chineses naturalizados americanos, Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee. Eles eram apenas estudantes de faculdade, no começo de suas carreiras. Ninguém os conhecia.          
             Ninguém nunca ouvira falar deles. Todos os três eram estrangeiros. Provavelmente nenhum deles falava inglês com muita facilidade.
             Havia motivos de sobra para Dr. Chandrasekhar cancelar o curso, antes ou até depois de começar.   
           Mas, 2 vezes por semana ele fez a longa viagem na neve para Chicago para ensinar seus dois alunos chineses.
           Dez anos mais tarde, Dr. Chandrasekhar recebeu sua gratificação. Em 1957 Chen Ning Yang e Tsung-Dao Lee receberam em conjunto o prêmio mais cobiçado das ciências, o Prêmio Nobel de física.
           Trinta e seis anos mais tarde o próprio Dr. Chandrasekhar recebeu o mesmo prêmio. O velho professor foi antecipado pelos seus próprios alunos. Mais, não devemos imaginar que ele ficou triste por isso.
          Pelo contrário. Podemos imaginar que foi com muito orgulho e satisfação que o velho professor lembrou dois alunos, estrangeiros, desconhecidos, mal falando uma nova idioma. Eles eram apenas aprendizes de um professor famoso. Ele era um professor muito ocupado nas suas próprias pesquisas e realizações. Mas ele era um professor que separou seu tempo precioso para ensinar naquele inverno rigoroso de 1947 dois alunos que mostraram interesse. Dois alunos que depois mostraram seu verdadeiro potencial. (Lk 22:31-32)
            Quando eu li a história de Dr. Chandrasekhar eu fiquei curioso sobre uma coisa. Por que será que aquele físico tão conhecido na época levou tanto tempo para ser reconhecido? Por que será que ele levou 28 anos amais que seus alunos ilustres para receber o mesmo prêmio? Será que foi porque ele era menos inteligente? Será que ele era um homem preguiçoso? Será que ele não se esforçava o suficiente?
            Os fatos da história me levaram a crer que nenhum destes motivos explica a demora para que este homem recebesse também seu reconhecimento.
            Depois de refletir um pouco mais eu cheguei a uma conclusão que me parece a mais lógica. Ele levou tanto tempo, porque ele não se dedicou exclusivamente às suas pesquisas.
            Ele se dedicou também a uma outra profissão - o ensino. Ele não era exclusivamente físico. Ele era também professor. Ele não se contentou em ver o que ele poderia realizar na vida. Ele queria também ver o que outros, beneficiados pelo seu conhecimento, poderiam fazer.
            Ele não guardou para si mesmo e para sua própria glória e honra os frutos dos seus trabalhos. Ele deu de si para outros, para que outros também pudessem ser beneficiados.
            É mais ou menos assim com os bons professores. É assim também com os verdadeiros discípulos de Jesus. Você tem que dar de si. Você tem que se privar. Você tem que se negar. Você tem que ajudar os outros.  Mas, não poderia ser de outro jeito. Foi assim mesmo que o Mestre dos Mestres ensinou seus alunos.

“Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue.” (Lk 9:23)
“Se alguém quer ser o primeiro, será o último...” (Mk 9:35)
“Quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos.” (Mk 10:44)
“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” (João 13:15)

A Rocha


                 Um homem estava dormindo a noite no interior quando, de repente, sua casa encheu de luz e o Senhor apareceu. O Senhor disse ao homem que ele tinha um trabalho para ele e mostrou uma rocha enorme na frente da sua casa. O Senhor explicou que o homem deveria empurrar a rocha com toda sua força.
                Isso o homem começou a fazer, dia após dia. Por meses o homem se esforçou do amanhecer até o por do sol, seus ombros empurrando a superfície da rocha enorme e fria, mas a rocha não mudava.
               Cada noite o homem retornava a sua casa, cansado, músculos doendo e sentindo derrotado porque não havia conseguido mudar a grande rocha.
              Vendo que o homem estava mostrando sinais de desistir, O Maligno começou a colocar pensamentos negativos na cabeça dele. De repente o homem se achou pensando "Você está tentando ha muitos meses mudar essa rocha e nunca conseguiu nada. Para que você está se desgastando? Isso aí não dará resultado nenhum."
               Mais tarde o homem começou a duvidar assim "Será que Deus queria que eu continuasse esse tempo todo? Ele só disse para eu empurrar a rocha, ele não disse por quanto tempo. Já faz alguns anos que estou empurrando, talvez eu posso desistir agora. Pelo menos, eu não preciso empurrar o dia todo e com tanta força. Eu posso me dedicar uma parte do dia a este trabalho e passar o resto fazendo outras coisas."
              Ele decidiu fazer isso mesmo, mas depois ele chegou a pensar que seria bom orar ao Senhor sobre o caso.
            "Senhor," ele falou, "eu trabalhei duro e por muito tempo no serviço que o Senhor me deu. Eu dei toda minha força para conseguir o que o Senhor quis. Mas, depois desse tempo todo ainda não consegui mudar aquela rocha nenhum centímetro. O que está errado? Por que eu estou sendo derrotado?"
             O Senhor respondeu com compaixão. "Meu amigo, quando eu lhe pedi para me servir e você aceitou, eu lhe disse que sua tarefa era de empurrar aquela rocha com toda sua força, o que você fez até agora. Em nenhum momento eu disse que eu esperava que você mudasse a rocha. Sua tarefa era de empurrar. E agora você chega para mim pensando que você fracassou. Mas, será que foi assim, mesmo?"
           "Olhe para você mesmo," disse o Senhor. "Seus braços estão fortes e musculosos. A musculatura das suas costas agora é bem desenvolvida e vigorosa. Suas pernas estão duras e robustas, suas mãos firmes.      
            Enfrentando a resistência você cresceu muito e agora suas habilidades ultrapassaram em muito o que você era antes.
            Mas, você ainda não mudou a rocha. Porém, sua tarefa não era de mudar a rocha e sim de ser obediente e empurrar com toda sua força. Isso você fez, e fez bem. Ao contrário de ser um fracasso você foi bem sucedido e venceu. Eu apenas queria que você exercitasse sua fé e confiasse na minha sabedoria.          
             Isso você fez. "Eu, meu filho, agora vou mudar a rocha."
             Às vezes quando ouvimos uma palavra de Deus queremos usar nosso próprio raciocínio para decidir o que Ele quer, quando, o que Deus realmente quer é apenas uma simples obediência e fé nele. Com certeza, devemos ter a fé que pode mover montanhas, mas lembrar ainda que quem de fato move as montanhas é Deus.

Estatísticas sobre a destruição de álcool



                No final de 2009 a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou dados indicando que o consumo de álcool no Brasil aumentou em 154% entre 1961 e 2000. De acordo com o estudo, 64% dos entrevistados disseram que consumiam bebidas como cerveja, cachaça ou uísque. Dos entrevistados 45% relataram vários problemas relacionados ao abuso de bebidas alcoólicas no âmbito familiar como a perda de emprego, doenças e brigas. Das pessoas entrevistadas 11% já foram agredidas por pessoas embriagadas e 28% já viajaram em carros dirigidos por motoristas bêbados.

              Há de se perguntar, quantos danos precisamos ver para reconhecer que a bebida alcoólica é uma substância altamente destrutiva?

             Mortes No Trânsito Provocadas Por Álcool

             De acordo com um estudo feito por uma aluna de mestrado na UFPE, no Brasil uma pessoa morre a cada 21 minutos em acidentes de trânsito. Um dos principais causas do problema é o uso do álcool. De acordo com este estudo, 75% dos acidentes fatais no país tiveram relação com o álcool.

        – Fonte Diário de Pernambuco, artigo de 26 de Novembro de 2009. Com estes dados, será que dá para defender o uso de álcool?

Aborto - Por que matar um filho ?



Por que matar um filho e não o outro?

          - "Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo. Não tenho condições de criar ambos”.
             E então o médico perguntou: "E o que a senhora quer que eu faça?"
            A mulher, já esperançosa, respondeu: "Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor".
           O médico então pensou um pouco e depois disse a mulher:
       - "Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora".
          A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
          E então ele completou:
      - "Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco."
         A mulher reagiu indignada: - "Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!".
         Depois de refletir, a mãe mudou de idéia. O médico viu que a sua lição surtira efeito. Ele persuadiu a mãe que não há diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno. O crime é o mesmo, e o pecado, diante de deus, também é o mesmo.

Números do aborto

         Nos Estados Unidos a cada ano mais de 1milhão de abortos são realizados. Isso uma vez que o aborto foi legalizado em 1973. Antes, este número era um pouco mais de 500,000. Nos anos que seguiram a legalização do aborto, mais de 30 milhões de bebês tiveram suas vidas terminadas antes de nascer.
         Algumas pessoas ficam chocadas com a história da matança dos meninos com menos de dois anos promovida por Herodes na sua tentativa de matar Jesus (Mateus 2:16-18). “Como é que um Deus amoroso deixaria isso acontecer?” alguns indagam. Com a matança dos inocentes promovido hoje, como é que o homem tem coragem de fazer essa pergunta?

Nada é tão final quanto à morte, mesmo quando é feito cedo na vida.


 

 

sábado, 4 de setembro de 2010

O sapinho campeão


Era uma vez um grupo de sapinhos que organizou uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma das árvores mais altas da região.
Uma multidão se juntou para ver a corrida e animar os competidores.
A competição começou, mas, sinceramente, ninguém realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo daquela árvore.
Eles diziam coisas como: "Oh, é DIFÍCIL demais! Eles NUNCA vão chegar ao topo. Eles não tem NENHUMA chance de sucesso. A árvore é MUITO ALTA!"
E os sapinhos, ouvindo os comentários, começaram a temer a altura e desistiram, um por um. Só alguns foram um pouco mais alto.
A multidão continuava a comentar: "É muito difícil! Ninguém vai conseguir!"
Por fim, todos desistiram, exceto um, que continuou a subir até o topo. E ganhou o prêmio que estava preparado.
Quando lhe perguntaram como ele conseguiu realizar tal proeza, não obtiveram nenhuma resposta, pois o o sapinho campeão... era SURDO!!!!

Moral da história
Nunca dê ouvidos a pessoas com
tendências negativas ou pessimistas!

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.

I Coríntios 9.24

Uma pescaria inesquecível


             Ele tinha onze nos e, cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
            A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura ainda estava liberada.
           O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca estava proibida até o dia seguinte.
O garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito. O pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio.              
           Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada.
           Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
        - Você tem que devolvê-lo, filho!
       - Mas, pai... reclamou o menino.
       - Você pega outro depois, filho.
       - Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
        O garoto olhou em volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à vista.
        Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era inegociável.
        Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande.
         Isso aconteceu há trinta e quatro anos, Hoje, o garoto é um arquiteto bem-sucedido. O chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais.
        Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como aquele. Porém, sempre vê o mesmo peixe repetidamente todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de certo e errado. Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa. A ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o PEIXE ÁGUA.
        A história valoriza não como se consegue ludibriar as regras, mas como, dentro delas, é possível fazer a coisa certa.



A árvore dos problemas

             
              Um homem que contratou um carpinteiro para ajudá-lo a arrumar algumas coisas na sua fazenda, mas, o primeiro dia dele foi bem difícil. O pneu da seu carro furou. A serra elétrica quebrou. Cortou o dedo. E ao final do dia, o seu carro não funcionou.
            O fazendeiro ofereceu-lhe uma carona para casa. Durante o caminho, ele não falou nada. Quando chegaram à sua casa, o carpinteiro convidou-o para entrar e conhecer a sua família.
            Ao adentrarem o quintal, o carpinteiro parou diante de uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
            Depois, entraram na sua casa, e ele se transformou. A expressão tensa do seu rosto foi substituída por um grande sorriso, e ele abraçou e beijou seus filhos e a esposa.
           Depois de apresentar a família, ele acompanhou o fazendeiro até o carro. Ao passarem pela árvore, o homem perguntou:
        - Porque você tocou nesta árvore antes de entrar em casa?
        - Ah! esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que o meu trabalho tem seus aborrecimentos, como outro qualquer, mas eles não precisam chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu os deixo pendurados nesta árvore. Assim, eu e minha família nos livramos de sofrer por causa deles. E quer saber de uma coisa? De manhã, quando venho pegá-los, parece que eles diminuiram. Já não são tão grandes como eram quando eu os deixei aqui.

         E, com uma boa dose de humor, concluiu:

      - Acho que o orvalho da noite os faz encolher.

       O choro pode durar uma noite;

       pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.

                             Salmo 30.5

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A verdadeira paz!


              Certa vez um rei encomendou a dois famosos pintores um quadro cuja temática fosse a paz. Além de garantir que iria comprar os dois quadros, o rei anunciou que daria um extra para o artista que melhor retratasse a paz.
             No tempo marcado, eles trouxeram suas pinturas.
             O primeiro retratava um lago sereno, espelhando altas e pacíficas montanhas à sua volta, encimado por um céu azul com nuvens brancas como algodão.
            Todos os que viram este quadro acharam que ele era um perfeito retrato da paz.
            O outro quadro também tinha montanhas. Mas eram escarpadas e calvas. O céu, ameaçador, derramava chuva e relâmpagos. Da encosta da montanha caía uma cachoeira espumante. Não parecia nada pacífica.
            Mas o rei, experimentado nas artes, olhou com vagar e viu ao lado da cachoeira um pequeno ninho numa fenda da rocha. Mamãe pássaro e seu filhote repousando em segurança.
           O rei escolheu a segunda. Sabe por que?
         - Porque paz, explicou o rei, não significa estar num lugar onde não há barulho ou problemas. Paz é um estado de espírito. É a capacidade de estar no meio disso tudo e ainda manter a calma do coração.

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;

eu não vo-la dou como o mundo a dá.

João 14.27

Não julgueis pela aparência


          Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um Aeroporto.Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
         Ao seu lado sentou-se um homem.Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse".
          A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o abusado vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela.
          Aquilo a deixou bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque. Quando sentou confortavelmente, numa poltrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e, para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto. Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas.
          O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela.
           Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto? Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostaríamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós. Raciocine claramente! Antes de concluir, observe melhor! Talvez as coisas não sejam exatamente como você vê ou pensa!

"Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo o reto juízo" - João 7.24.

A nota de 20 dólar



          Num Seminário, um famoso palestrante mostra uma nota de 20 dólares e pergunta: - Quem quer esta nota?
         Mãos começam a se erguer e ele continua:
      - Eu a darei a um de vocês, mas antes, farei isto!
        Então, ele amassa a nota e pergunta: - Quem ainda quer esta nota?
       As mãos continuam erguidas...
    - E se eu fizer isto?
       Deixa a nota cair no chão e começa a pisá-la e esfregá-la... depois pega a nota, agora imunda e amassada, e pergunta:
    - E agora? Quem ainda quer esta nota?
      Todas as mãos permanecem erguidas.
      E ele fala:
   - Não importa o que eu faça com esta cédula, ela ainda vale 20 dólares. Isso também se dá conosco.         
      Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e sujos, por decisões
que tomamos e/ou pelas circunstâncias que surgem em nossas vidas, e sentimo-nos desvalorizados, sem importância...
     Creiam, não importa o que aconteça, jamais perderemos o nosso valor !
     O preço de uma vida não é pelo que se faz ou se sabe, mas pelo que se É!

E assim que Deus nos vê !!!

A mais bela flor!



               Por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava as vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua auspiciosa proposta.
             No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio ha muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
              Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretenderia ir a celebração, e indagou incrédula: - Minha filha, o que achas que fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas mocas da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
             E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro.
             À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas mocas, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
           A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizavam muito a especialidade de "cultivar" algo sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...
          O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura pois sabia que se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
           Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e dia a dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado, e, consciente do seu esforço e dedicação comunicou a sua mãe que independente das circunstancias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe.
           Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tal bela cena. E finalmente chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
          As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações, ninguém compreendeu porque ele havia, escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a fez digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

E conhecereis a verdade,

e a verdade vos libertará.

João 8.32

Podemos fazer mais que isso!



        Um Bom dia começa dizendo... EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO!
        A mãe parou ao lado do leito de seu filhinho de 6 anos, que estava em estado terminal de leucemia.              
       Embora o coração dela estive pesado de tristeza e angústia, ela era muito determinada.
       Como qualquer outra mãe, ela gostaria que ele crescesse e realizasse seus sonhos. Agora, isso não seria mais possível, por causa da doença. Junto dele tomou-lhe a mão e perguntou:
- Filho, você alguma vez já pensou o que gostaria de ser quando crescesse?
- Mamãe, eu sempre quis ser um bombeiro!
          A mãe sorriu e disse: - Vamos ver o que podemos fazer.
          Mais tarde, naquele mesmo dia, ela foi ao Corpo de Bombeiros local e contou ao Chefe dos bombeiros a situação de seu filho e perguntou se seria possível o garoto dar uma volta no carro dos bombeiros, em torno do quarteirão.
          O Chefe dos bombeiros, comovido, disse:

- NÓS PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO !

          Se você estiver com o seu filho pronto às sete horas da manhã, daqui a uma semana, nós o faremos um bombeiro honorário, por todo o dia. Ele poderá ir para o quartel, comer conosco e sair para atender às chamadas de incêndio.
         E se você nos der as medidas dele, nós conseguiremos um uniforme completo: chapéu com o emblema de nosso batalhão, casaco amarelo igual ao que vestimos e botas também.
         Uma semana depois, o bombeiro-chefe pegou o garoto, vestiu-o no uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão de bombeiros.
         O menino ficou sentado na parte de trás do caminhão, e foi até o quartel central. Parecia-lhe estar no céu... Ocorreram três chamados naquele dia na cidade e o garoto acompanhou todos os três. Em cada chamada, ele foi em veículos diferentes: no tanque, na van dos paramédicos e até no carro especial do chefe dos bombeiros.
         Todo o amor e atenção que foram dispensados ao menino acabaram comovendo-o tão profundamente, que ele viveu três meses a mais que o previsto. Uma noite, todas as suas funções vitais começaram a cair dramaticamente e a mãe decidiu chamar ao hospital, toda a família.
          Então, ela lembrou a emoção que o garoto tinha passado como um bombeiro, e pediu à enfermeira que ligasse para chefe da corporação, e perguntou se seria possível enviar um bombeiro para o hospital, naquele momento trágico, para ficar com o menino. O chefe dos bombeiros respondeu: -- NÓS

           PODEMOS FAZER MAIS QUE ISSO! Nós estaremos aí em cinco minutos. Mas faça-me um favor: Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. Que é apenas o corpo de bombeiros vindo visitar mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E também poderia abrir a janela do quarto dele? Obrigado!
          Cinco minutos depois, uma van e um caminhão com escada chegaram no hospital. Estenderam a escada até o andar onde garoto estava, e 16 bombeiros subiram. Com a permissão da mãe, eles o abraçaram, seguraram, e disseram que o amavam. Com voz fraquinha, o menino olhou para o chefe e perguntou:

- Chefe , eu sou mesmo um bombeiro?

- Sim, você é um dos melhores - disse ele.
             Com estas palavras, o menino sorriu e fechou seus olhos para sempre.
             E você, diante do pedido de seus pais, irmãos, filhos, parentes e amigos, o que faria?
            Diga: EU POSSO FAZER MAIS QUE ISSO !

"E não nos cansemos de fazer o bem" - Gálatas 6.9.

O ilustre visitante...



           Ruth, olhou em sua caixa de correio, mas só havia uma carta. Pegou-a e a olhou antes de abri-la. Mas logo parou, para observar com mais atenção.
           Não havia selo nem marcas do correio, somente seu nome e endereço. Ela decidiu ler a carta:      "Querida Ruth. Estarei próximo de sua casa, no sábado à tarde, e passarei para visitá-la. Com amor, Jesus."
           As mãos da mulher tremiam quando colocou a carta sobre a mesa. "Por que Jesus iria querer visitar-me? Não sou ninguém especial, não tenho nada para oferecer-lhe..." - pensou.
          Preocupada, Ruth recordou o vazio reinante nas estantes de sua cozinha. "Ai, não!, não tenho nada para oferecer-lhe. Terei que ir ao mercado e comprar alguma coisa para o jantar." Ruth abriu a carteira e colocou o conteúdo sobre a mesa. Era muito pouco, suficiente apenas para comprar pão e alguma outra coisa.
          Ruth colocou um abrigo e se apressou em sair. Um pão francês, um pouco de peru e uma caixa de leite. Sobram-lhe apenas alguns trocados, que deveriam durar até a segunda-feira, quando receberia sua pensão novamente. Mesmo assim, sentiu-se bem e saiu a caminho de casa, com sua humilde compra debaixo de um dos braços.
- Olá, senhora, pode nos ajudar?
          Ruth estava tão distraída pensando no jantar, que não viu as duas pessoas que estavam de pé no corredor. Um homem e uma mulher, os dois vestidos com pouco mais que farrapos.
- Olhe, senhora, não tenho emprego. Minha mulher e eu temos vivido ali fora na rua. Está fazendo frio e estamos sentindo fome. Se a senhora pudesse nos ajudar, ficaríamos muito agradecidos.
          Ruth olhou para eles com mais cuidado. Estavam sujos e tinham mal cheiro e, francamente, ela estava segura de que eles poderiam conseguir algum emprego se quisessem.
- Senhor, eu queria ajudar, mas eu mesma sou uma mulher pobre. Tudo que tenho são umas fatias de pão, mas receberei um hóspede importante esta noite e planejava servir-lhe isso.
- Sim, senhora, entendo, de qualquer maneira, obrigado - respondeu o homem.
          O pobre homem colocou o braço em volta dos ombros da mulher, e os dois se dirigiram para a saída. 
         Ao vê-los saindo, Ruth sentiu um forte pulsar em seu coração.
- Espere!
         O casal parou e voltou à medida que Ruth corria para eles e os alcançava na rua:
- Fiquem com isso tudo - disse ela.
- Mas, e o seu convidado, senhora?
- Eu dou um jeito. Não se preocupem.
         Quando a mulher estendeu as mãos para pegar o lanche, Ruth percebeu que a mulher tremia de frio.
- Sabe, tenho outro casaco em minha casa, tome este - ofereceu Ruth. Ela desabotou o próprio casaco e o colocou sobre os ombros da mulher.
- Obrigado, senhora, muito obrigado - despediu-se, agradecido, o casal.
           Sorrindo, voltou a caminho de casa, sem seu casaco e sem nada para servir para Jesus.
           Ruth estava tremendo de frio quando chegou à porta de sua casa. Procurou a chave rapidamente na bolsa, enquanto notava outra carta na caixa de correio.
"Que esquisito, o carteiro nunca vem duas vezes em um dia" - pensou ela. Apanhou a carta e a abriu:
"Querida Ruth. Foi bom vê-la novamente. Obrigado pelo delicioso lanche e pelo casaco. Com amor, Jesus."

            Então os justos lhe perguntarão:

           Senhor, quando te vimos com fome,

           e te demos de comer?

           ou com sede, e te demos de beber?


           Quando te vimos forasteiro,

           e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?


           Quando te vimos enfermo,

           ou na prisão, e fomos visitar-te?


           E responder-lhes-á o Rei:

           Em verdade vos digo que,

           sempre que o fizestes a um

           destes meus irmãos,

           mesmo dos mais pequeninos,

           a mim o fizestes.

                                     Mateus 25.37-40

O milagre de uma canção



Uma história real!

        Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho, fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael, com três anos de idade, a se preparar para a chegada.
        Os exames mostraram que era uma menina, e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.
       Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
       A gravidez se desenvolveu normalmente, entretanto surgiram algumas complicações no trabalho de parto e a menina foi levada para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
       Os dias passavam e a menininha piorava. O médico disse aos pais que deveriam preparem-se para o pior, pois as chances dela eram muito pequenas.
       Enquanto isso Michael, todos os dias, pedia aos pais que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.
       A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê não sobrevivesse até o final dela.
       Michael continuava insistindo com seus pais para conhecer sua irmãzinha, mas crianças não eram permitidas naquela UTI.
       Karen decidiu que levaria Michael ao hospital de qualquer jeito. Ele ainda não tinha visto a irmã e, se não fosse hoje, talvez não a visse viva.
       A enfermeira não permitiu que ele entrasse e exigiu que ela o retirasse dali.
       Mas Karen insistiu: "Ele não irá embora até que veja a irmãzinha!"
       Finalmente Michael foi levado até a incubadora. Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar, com sua voz pequenininha, a mesma canção que cantava para ela ainda na barriga da mãe: "- Você é o meu sol, o meu único sol. Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...".
        Nesse momento, o bebê pareceu reagir. A pulsação começou a baixar e se estabilizou. Karen encorajou Michael a continuar cantando. Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê foi se tornando suave. "Continue, querido!", pediu Karen, emocionada.
        Todos se emocionaram e alguns até choraram.
        No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado e em poucos dias foi para casa.
        O Womans Day Magazine chamou essa história de "O milagre da canção de um irmão."
        Karen chamou de "O milagre do amor de Deus".

       O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.

"O amor é benigno" - I Coríntios 13.4.

Amor o dom maior!

          
 O círculo do amor – A história de Bryan


        Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim, parou o seu carro e se aproximou.
       O carro dela cheirava à tinta de tão novinho.
       Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora.
       Ele iria aprontar alguma coisa? Ele não parecia seguro; parecia pobre e faminto.
       Ele pode ver que ela estava com muito medo e disse: “- Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan".
       Bem, tudo o que ela tinha era um pneu furado, mas, para uma senhora, era ruim o bastante.
       Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas, ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
       Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali. Disse que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
       Bryan apenas sorriu, enquanto se levantava.
       Ela perguntou quanto devia (qualquer quantia teria sido muito pouco para ela). Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
       Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
   “- Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisa”. E acrescentou: “... e pense em mim”. Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
       Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo.
       Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante um tanto sujo. A cena inteira era estranha para ela.
       A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. Um sorriso que, mesmo depois de um dia inteiro de trabalho com os pés doendo, não pode apagar.
        A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude.
        A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco na vida podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
        Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido, quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de cem dólares.
         Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora havia escrito.
         Dizia: “Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma eu a estou ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar em você”.
         Bem. Havia mesas para limpar, açucareiros para encher e pessoas para servir. Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixara escrito.
         Como pode aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto?
         Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil. Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:

“- Tudo ficará bem, meu amor. Eu te amo Bryan”.







Pense nisso, e não feche esse círculo de amor.

Amigos Verdadeiros


MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO


Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.

O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.

Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.

Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!

Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.


Fiéis são as feridas dum amigo;

mas os beijos dum inimigo são enganosos.

Provérbios 27.6