Blog do Gomes

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Islâmismo oprime evangelicos no irã


A Igreja está presente no país desde épocas remotas, como do Antigo Testamento. Mas, com a chegada do islamismo no Irã, ela começou a sofrer opressão.  Depois da Revolução Islâmica, em 1979, a situação da Igreja mudou drasticamente, resultando na queda do número de cristãos nas igrejas oficiais, principalmente por causa da emigração para outros países.

As igrejas oficiais (registradas no governo) têm, juntas, cerca de 150 mil membros. A maior parte desses é de origem armênia ortodoxa, mas há também alguns milhares de protestantes e católicos romanos. Quase todos vieram de famílias cristãs. Não se sabe exatamente o total de ex-muçulmanos.

No geral, a Igreja tem crescido, e de forma estruturada, organizando os cristãos em congregações ou células. A perseguiçãovoltar ao topo, embora os direitos de cristãos, judeus e zoroastras sejam assegurados pela Constituição, na prática, todos são vítimas de retaliação e perseguição. As restrições e a perseguição ao cristianismo têm se multiplicado rapidamente nos últimos anos.  O governo do Irã está consciente do desdobramento da Igreja nas últimas décadas. Ele tem procurado impedir e tornar impossível o crescimento dos cristãos.

A perseguição

É permitido que igrejas ligadas à minorias étnicas ensinem a Bíblia ao seu próprio povo e em sua língua. No entanto, essas igrejas são proibidas de pregar em persa, a língua oficial do país. Muitas igrejas recebem visitantes durante seus cultos, alguns deles, entretanto, são da polícia secreta e monitoram as reuniões.

Cristãos ativos sofrem pressão. São interrogados, detidos e, às vezes, presos e agredidos. Casos mais críticos envolvem até a execução. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo são rotineiramente interrogados e espancados. Além disso, acredita-se que muitos homicídios não esclarecidos são praticados por radicais que frequentemente ameaçam os cristãos de morte.

Além da violência exercida pelas autoridades, os ex-muçulmanos são também oprimidos pela sociedade. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego, pois são demitidos quando se descobre que são convertidos. Aqueles que começam um negócio próprio têm problemas em fazer a clientela. Para esses cristãos, é difícil ganhar dinheiro.  Em 2008, aconteceu um grande número de ataques a igrejas domésticas e muitos cristãos foram presos, fazendo desse um dos anos mais difíceis para a Igreja desde a Revolução Islâmica em 1979.

Em agosto do mesmo ano, um casal cristão com cerca de 60 anos de idade morreu depois de serem atacados pela polícia secreta. Policiais invadiram o culto que era realizado na casa do casal, na cidade de Isfahan, e agrediu os dois. A polícia prendeu Abbas Amiri, herói de guerra e ex-muçulmano, no dia 17 de julho, com outras 15 pessoas presentes no culto. O anfitrião morreu em um hospital no dia 30 de julho em decorrência dos ferimentos. A esposa dele, Sakineh Rahnama, morreu no domingo, 3 de agosto, também por não resistir aos ferimentos.

Em 2003, outro militar convertido foi preso, mas, dessa vez, foi condenado à morte. Hamid Pourmand era um ex-militar que se tornou pastor da Assembleia de Deus. Mesmo passados 25 anos de sua conversão, ele enfrentou um julgamento que poderia levá-lo à execução por deixar a fé muçulmana.

Sentenciado a três anos de cadeia, o ex-coronel foi dispensado de forma desonrosa do exército e privado de seus benefícios e pensão militar. Sua esposa e filhos, que ficaram sem sustento, tiveram de sair da casa em que viviam.

Entretanto, em uma audiência no dia 28 de maio de 2005, o tribunal islâmico considerou Hamid inocente. As autoridades prisionais de Teerã, de forma bastante discreta, mandaram o cristão Hamid Pourmand para casa informando que ele não precisaria cumprir os 14 meses restantes de sua sentença de 3 anos.

Depois da libertação, em 20 de julho de 2005, o pastor Hamid foi avisado de que frequentar cultos poderia fazer com que sua ordem de libertação fosse revogada e ele seria mandado de volta para cumprir o restante da pena.

Motivos de oração

1. É importante que novos convertidos cresçam no conhecimento do Senhor e da Bíblia. Ore para que haja oportunidades de treinar essas pessoas, e que os métodos e materiais necessários estejam disponíveis e sejam acessíveis.
2. O crescimento traz novos membros para a Igreja, mas também gera mais perseguição. Louve a Deus pelos milhares de cristãos iranianos. Ore para que a Igreja iraniana seja capaz de encontrar meios discretos e criativos para testemunhar.
3. Os líderes da Igreja têm sido duramente perseguidos. Ore pedindo proteção para os cristãos iranianos, em especial para os líderes, vítimas de severa perseguição no passado. Muitos deles foram mortos e outros vivem acuados pelo medo.
4. Muitos mártires cristãos eram chefes de família. Ore por suas viúvas, que têm de cuidar dos filhos com poucos recursos.
5. A população tem ouvido o evangelho pela TV. Receptores de TV via satélite são muito difundidos. Ore para que as transmissões, que varrem o território iraniano, resultem em muitos frutos.
6. Interceda pelas eleições presidenciais que serão realizadas em junho de 2009 no Irã. Ore para que o novo líder seja mais tolerante ao cristianismo e reveja a lei que exige a execução de quem abandona o islamismo.

Perseguição cala evangelicos no Afeganistão


O cristianismo chegou ao Afeganistão nos primeiros séculos da era cristã. Por volta de 400 d.C., já havia um bispo instalado na cidade de Herat.  No entanto, o século XIV assistiu à erradicação do cristianismo por Tamerlão, último dos grandes conquistadores da Ásia Central e, desde então, a influência cristã tem experimentado períodos de ascensão e declínio.

Quando o presidente norte-americano Dwight Eisenhower visitou o país em 1959, ele pediu permissão ao rei Zahir Shah para construir uma igreja em Cabul para diplomatas e imigrantes cristãos. Em 1970 o país teve a sua primeira igreja cristã evangélica. Contudo, em 1973 o edifício foi completamente destruído e as fundações foram cavadas em busca de uma igreja subterrânea.  Afegãos se converteram com o ministério de missionários no país. Muitos dos convertidos eram deficientes visuais.

Com a tomada do poder pelo Talibã, todos os missionários cristãos e a maioria dos cidadãos ocidentais foram expulsos do país. Durante o governo Talibã, a pressão aos cristãos aumentou. Era permitido aos estrangeiros reunir-se em pequenos grupos nos lares, visando comunhão, mas atos evangelísticos e a participação de afegãos eram proibidos.

Obreiros cristãos foram expulsos do país; rádios e canais de televisão foram proibidos; e a Polícia do Vício e dos Bons Costumes monitora estritamente o comportamento religioso.

A Igreja tem grande necessidade de ensinamento. Algumas pessoas são cristãs há anos, mas não sabem a diferença entre o Velho e o Novo Testamento. Como é perigoso ter uma Bíblia em casa, é rara a oportunidade de se estudar a Palavra de Deus.

Em setembro de 2008 disponibilizou-se a tradução da Bíblia no idioma dari.

A situação daqueles que decidiram deixar o islã e dos considerados apóstatas continua difícil. Mas, apesar das lutas e obstáculos, a Igreja afegã está crescendo, ainda que de forma clandestina.

A perseguição voltar ao topo

A princípio, todos os afegãos são considerados muçulmanos. O Artigo 3 da Constituição afegã sustenta que "Nenhuma lei pode ser contrária à crença da sagrada religião do islã".

A apostasia (abandono do islamismo) e a blasfêmia são crimes passíveis de morte. Por isso, convertidos e ateus podem ser condenados à morte.

Os não-muçulmanos residentes no país podem praticar a sua fé, mas não podem evangelizar. Em maio de 2007, uma emenda à lei que regula a mídia afegã proibiu a promoção de qualquer religião que não fosse o islamismo.

Enquanto manteve o poder, o Talibã instituiu um governo teocrático com base em uma rigorosa interpretação da sharia. Quase todo o território afegão assistiu a uma vigorosa promoção do islã, que resultou em inigualável opressão contra a pequena comunidade cristã.

Alguns países, entre eles o Irã e a Arábia Saudita, têm apoiado o Afeganistão com o envio de líderes e livros religiosos e dinheiro. O país é lar para muitos muçulmanos radicais.

O controle exercido pela família é predominante. A sociedade afegã é dominada pela família estendida (que inclui avós, tios e primos) e há pouco espaço para escolhas individuais. Assim, a maior pressão contra os cristãos locais vem de suas próprias famílias e rede de relacionamentos.

Os convertidos sofrem uma enorme pressão. Em geral, eles têm três dias para se retratar e voltar ao islamismo; caso contrário podem morrer. Por isso, a maior parte dos convertidos guarda sua fé para si e só a compartilha com pessoas que consideram dignas de confiança.

Em novembro de 2008, insurgentes do Talibã assassinaram Gayle Williams, 34 anos. Ela foi morta a caminho do escritório por dois homens em uma motocicleta.

Em entrevista pelo telefone com a agência Reuters, eles citaram o aumento da "propaganda" do cristianismo como a razão do ataque.

Gayle tinha cidadania inglesa e sul-africana. Ela havia sido realocada recentemente para Cabul por motivos de segurança. Gayle era voluntária da agência Servindo o Afeganistão havia dois anos.

Um relatório da ONU declarou que houve mais de 120 ataques contra agentes humanitários somente nos primeiros sete meses de 2008. No total, 92 pessoas foram sequestradas e 30 morreram.

Em julho de 2007, 23 jovens missionários evangélicos sul-coreanos foram capturados na Província de Ghazi, sul do país.

O talibã exigiu que uma tropa sul-coreana (cerca de 200 homens) fosse retirada do Afeganistão, que fosse pago um resgate em dinheiro e que oito de seus militantes fossem libertos em troca dos reféns.

Dois dos reféns sul-coreanos, entre eles o pastor Bae Hyung-Kyu, foram mortos pelos radicais quando os prazos para o cumprimento das exigências expiraram. Em meados de agosto, os talibãs libertaram duas reféns doentes, como "um gesto de boa vontade".

Depois de seis semanas em cativeiro, as autoridades da Coreia do Sul fecharam um acordo com os rebeldes pela libertação de todos os reféns, em troca de que o país acelerasse a retirada de seu pessoal civil e militar do Afeganistão e contivesse o envio de missionários cristãos ao país.

Motivos de oração

1. Ore pelo povo afegão, em especial pelas crianças. Que elas cresçam em um ambiente pacífico, e tenham oportunidades de estudar.
2. Ore por obreiros cristãos afegãos e estrangeiros que se dedicam ao ensino espiritual e secular do povo.
3. Interceda pelos missionários envolvidos em ajuda humanitária e capacitação profissional dos afegãos. Eles correm riscos cada vez maiores de serem sequestrados e assassinados. Peça a proteção e a sabedoria de Deus para eles e suas agências.
4. Agradeça pela tradução da Bíblia em dari. Que muitos afegãos tenham condições de adquirir um exemplar das Escrituras para si.
5. Ore pelas eleições governamentais do país e pelo futuro líder. Que ele seja um instrumento de Deus para trazer paz ao seu povo.

SOS JESUS

         













SOS JESUS - O Iêmen País Arabe, continua na sétima posição da Classificação de países por perseguiçãopor causa do evangelho, mas o total de pontos aumentou.Recentemente agentes de saúde cristãos estrangeiros foram raptados por homens armados. Depois de alguns dias, os corpos de três deles foram encontrados, horrivelmente mutilados. O destino dos outros seis ainda permanece desconhecido. Durante o período coberto pela reportagem, houve um aumento na apreensão de materiais cristãos.

        A Constituição iemenita garante liberdade religiosa, mas também declara que o islamismo é a religião estatal e que a sharia é a fonte de toda a legislação. O governo permite que imigrantes pratiquem sua fé, mas os cidadãos iemenitas não podem se converter a qualquer religião. Por que podem sofrer pena de morte se forem descobertos. Pregar o evangelho é proibido. Os que se convertem encontram a oposição das autoridades e também de grupos extremistas, que ameaçam os “apóstatas" de morte, se não se retratarem.

Pedidos de oração

          Os iemenitas sofrem por não conhecerem o evangelho. O islamismo já domina o Iêmen por mais de mil anos. Ore para que o evangelho ganhe mais terreno no país. A única comunhão de alguns cristãos são os programas das rádios cristãs. Transmissões de rádio têm sido responsáveis por centenas de conversões secretas. Ore pela continuidade da eficácia das rádios e pelo desenvolvimento de métodos que promovam o relacionamento entre os cristãos que mantêm sua fé em sigilo.

        Muitos convertidos iemenitas sentem-se completamente solitários, ainda que estejam rodeados por seus familiares. A descoberta poderia levar à prisão, condenação e até a morte. No entanto, sem ter ninguém com quem se relacionar, muitos convertidos correm o risco de abandonar o recém-descoberto relacionamento com Cristo.

Acontecia no país de Jesus



Era uma vez um país, longe, muito longe daqui. Todos celebravam as festas. Um dia chegaram cavaleiros, muitos, aos milhares, pareciam nuvens de gafanhotos, e conquistaram aquela terra. A partir daquele dia, as crianças deixaram de brincar na rua. Ficaram quetinhas em casa. Esqueceram-se de empinar arraia. De repente, não aprontavam mais nem pintavam o sete. A alegria da família ficou menor. Também às comunidades chegou uma tristeza que cresceu tanto que as pessoas começaram a curvar-se. Tudo começou com os jovens e adultos. E essa espécie de doença pegou. Todo o mundo caminhava olhando pro chão. Ninguém enxergava ninguém. Ninguém tinha a coragem de levantar a cabeça. Alguém achava que até devia existir uma lei para que todos se comportassem desse jeito. Respiravam com dificuldade, mas mesmo assim continuaram olhando para o chão. Esqueceram-se de sorrir: para que sorrir, se ninguém podia ver o rosto do outro? Esqueceram as histórias que os antepassados contavam nas praças. A festa sumiu da cabeça dos jovens.

Mas num pequeno povoado havia um garotinho que crescia por dentro, que contemplava as situações de sofrimento. Sentia também ele a dor na sua casa. Os impostos atingiam a todos. Pedreiro, que nem ele, pagava direitinho as taxas. E entre encomenda e biscate refletia com seus botões: "As coisas não podem continuar dessa maneira. Assim não dá. Não temos nem ar para respirar. Deus vai dar um basta em tudo isso!". E aquele pedreiro - carpinteiro que ia de aldeia em aldeia começou a dizer: "Agora chega! O tempo se cumpriu. O reino de Deus está acontecendo: Levantem a cabeça, respirem e cantem, está perto a vossa libertação" (Lc 19,28). E todo o mundo sentiu no corpo aquele vendaval de vida e liberdade. Começaram a convidar o vizinho a "levantar a cabeça", e a cantar na praça e na comunidade: Levante a cabeça, irmão! Levante a cabeça, irmã! A virada do Reino chegou! Acredite no Evangelho! (Mc 1,14-15).

E a praça voltou a ser do povo e ganhou nome novo: "Praça das crianças!" Outros a chamavam "Praça da Alegria" e outros chamavam de: "Sonho de Liberdade!". Assim acontecia uma vez em Nazaré, na Galiléia, no país de Jesus. Aquela Boa Notícia se espalhou além do Brasil! E por toda região se escuta uma música e se canta ate hoje um refrão: "Levante a cabeça, comece a pensar, coloque cada coisa no seu devido lugar!"

Pro dia nascer feliz!



Salmo 59.9-17

Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda; o choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria (Sl 30.5).

Existe uma música que diz o seguinte: “Pro dia nascer feliz / Essa é a vida que eu quis / O mundo inteiro acordar / E a gente dormir”. A letra desta música fala que um dia feliz acontece quando podemos deitar e dormir pela manhã enquanto todos estão se levantando para trabalhar. Realmente isso pode até ser bom quando estamos de férias e ficamos acordados até mais tarde, sem a preocupação de levantar cedo no dia seguinte. Mas, para dia nascer feliz, é bom que nos levantemos cedo. Quando o dia nasce, também nasce uma nova esperança e oportunidade para cada um de nós. Se o dia nasce feliz, teremos grande chance de ter uma tarde e noite abençoada.

Um dia nasce feliz quando pela manhã falamos com Deus através da oração. Como Davi disse no Salmo 5.3: “de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança”. Em nossa oração devemos agradecer a Deus por mais um dia de vida que ele nos proporciona. Agradecer pela sua misericórdia que se renova, pelo seu grande amor por nós. Mas se algo nos aflige bem de manhã também podemos clamar o auxílio de Deus, pois ele é nosso refúgio, abrigo seguro nas dificuldades.

Quando acordamos, precisamos também vigiar nossos passos para que não seja um dia de afastamento do Senhor. Quem faz o que é mal desde cedo, já dá lugar à maldade em seu coração. Foi de manhã, cedo, que os chefes dos sacerdotes e líderes religiosos do povo tomaram a decisão de condenar Jesus à morte. De manhã, o assassino, o adúltero, o ladrão se levanta e fica à espera de uma oportunidade para cometer o mal. Por isso, bem cedo devemos buscar o auxílio de Deus para andar em seus retos caminhos todo o dia.

Quando o dia nasce melhor do que ir dormir é levantar na presença de Deus e anunciar seu amor leal.


Quando Deus está presente o dia nasce feliz.

De joelhos


Genesis 25.19-21


Por mim mesmo eu jurei, a minha boca pronunciou com toda a integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará (Is 45.23).

A lição do pássaro é o título de um texto que diz o seguinte: “Você já viu um passarinho dormindo num galho ou num fio, sem cair? Como é que ele consegue isso? O segredo está nos tendões das pernas do passarinho. Eles são construídos de forma que, quando o joelho está dobrado, o pezinho segura firmemente qualquer coisa. Os pés não irão soltar o galho até que ele desdobre o joelho para voar”.

Interessante que na Bíblia, quando alguém se coloca de joelhos para oração, está se prostrando perante o Senhor. Ajoelhar é sinônimo de oração. Dobrar os joelhos é uma demonstração externa daquilo que deve acontecer em nosso coração. Representa como a oração deve ser piedosa. Uma oração feita com fé e humildade. Mesmo quando não ajoelhamos podemos orar com a mesma piedade, pois mais importante que os joelhos dobrados é que o nosso coração se humilhe diante de Deus. Alguém pode criar o hábito de orar ajoelhado, o que não significa que sua oração é melhor por isso. Ele pode até dobrar os joelhos e não dobrar o coração.

Quando nos curvamos diante de Deus e buscamos a sua vontade, ele ouve e atende à nossa oração. Nossa confiança é fortalecida em meio às dificuldades. Quando os ventos contrários começam a soprar e as angústias e dúvidas sacodem nossa vida, é preciso orar. Rebeca não podia ter filhos, seu esposo Isaque orou a Deus e o Senhor respondeu a sua oração. Ela engravidou de gêmeos.

Dobrar os joelhos não é muito fácil. O homem quer ser autossuficiente. Por isso se esquece da oração. Mas, na verdade, todos nós somos dependentes de Deus e precisamos orar sempre. Como o pássaro encontra firmeza dobrando os joelhos para descansar, mesmo pendurado em um pequeno fio, nós também podemos alcançar a paz quando nos dobramos em oração, pedindo a Deus pela nossa vida.


A oração é a maior evidência da nossa fé em Deus.

Coisas lindas


Apocalispe 4.9-11


Ouça, ó Israel: O SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR. (Dt 6.4)

Em uma frase Helen Keller diz: “As melhores e as mais lindas coisas da vida não podem ser vistas nem tocadas... devem ser sentidas com o coração.” Este é um pensamento que tem sido deixado de lado em um mundo que se preocupa mais com as aparências e com o que se pode ver e tocar. Para a maioria das pessoas, a melhor coisa da vida é possuir muitos bens e poder ver, tocar e interagir com algo concreto, objeto de seu desejo. Esse sistema de vida tem levado à falência a simplicidade e o sentimento verdadeiro. A vida deve ser gerada no coração e não no que acontece externamente.

Pensando em coisas que não podem ser tocadas lembramos de Deus. Ele não tem corpo nem membros, Deus é espírito e é a maior fonte de alegria. Tudo de bom vem de Deus, a maior realização da vida é conhecê-lo. Em Deus, temos toda segurança e sustento para a vida.

Deus é apresentado em Apocalipse 4.11 como o Criador, digno de receber louvor. João tem uma visão do futuro, no qual ao redor de Deus estão seres angelicais. Vinte e quatro anciãos, seres viventes, também multidões de anjos e toda criação dão louvores a Deus. Eles glorificam a Deus em reconhecimento de sua grandeza.

Quando reconhecemos que Deus é o autor da vida e glorificamos o Seu santo nome, nosso coração se enche de alegria. Ame o SENHOR de todo o seu coração, de toda a sua alma, com todas as suas forças e verá como as mais lindas coisas da vida podem sim ser sentidas com o coração. Faça algumas trocas em sua agenda, gaste mais tempo lendo, orando e meditando, conversando com as pessoas, caminhando e sentido o que está ao seu redor. Dê menos importância ao que você vê com seus olhos, procure com o coração perceber o que realmente está acontecendo. E que a palavra de Deus e sua vontade estejam em seu coração.

Tenha mais sede de Deus, busque ao Senhor, bendiga o grande Deus enquanto ele te dá o fôlego, a vida.


No invisível podemos encontrar maior satisfação.

Esperança


Romanos 8.18-25


Mas agora, Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em ti (Sl 39.7).

Acho muito interessante uma história que li sobre duas crianças brincando na areia da praia. Elas estavam construindo um castelo de areia com torres, passarelas e passagens internas. Já estavam trabalhando por várias horas quando veio uma onda e destruiu tudo. Mesmo assim elas continuaram a se divertir, sem nenhuma lamento, construindo outros castelos. No final do dia saíram e foram até seus pais, já era hora de voltar pra casa.

Aquelas crianças agiram assim, pois os castelos faziam parte da sua vida, mas o que sustentava a alegria e a esperança delas era saber que no final do dia iriam para casa de seus pais e ali teriam abrigo. Não se prendiam a castelos de areia, pois tinham uma casa para se refugiar.

Tudo em nossa vida, as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para serem construídas, tudo é passageiro, tudo é feito de areia. Nelas não podemos depositar nossas esperanças. Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir ou apagar o que levamos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver sua esperança guardada no Senhor será capaz de rir e recomeçar.

Nosso texto base em Romanos diz que a natureza e o homem vivem neste mundo em meio a sofrimentos, de forma limitada. O homem aguarda com grande expectativa o dia que será liberto por Deus recebendo uma nova vida gloriosa nos céus.

A grande falta de esperança que existe no mundo acontece porque muitos estão depositando sua esperança no que estão vendo. Uma esperança que se limita apenas a este mundo, ao que se pode construir nesta vida – sua casa, carro, emprego, família etc. Como aquelas crianças, devemos continuar nos alegrando com aquilo que construímos a cada dia, sem colocar nestas coisas a razão da nossa vida. É preciso saber que nossos castelos podem ser derrubados, mas temos uma mansão na casa do Pai nos esperando para morar na eternidade.


Que tem esperança errada vive uma vida frustrada.

Tragédia


Lucas 16.19-31


Ouça, meu filho, e seja sábio; guie o seu coração pelo bom caminho (Pv 23.19).

Enchentes, terremotos, tsunamis, muitos desastres naturais têm acometido a terra. Quem vive alguma destas tragédias, passa por muito sofrimento e tem poucas palavras para seu consolo. Nestas histórias, encontramos aqueles que são avisados do eminente perigo, mas se recusam a tomar a decisão de sair de suas casas. Muitas mortes poderiam ser evitadas se as pessoas não insistissem em ficar nas áreas de risco, se elas escutassem os alertas de perigo. Eles dizem “não temos para onde ir”. Será que não? Será que correr o risco de morrer é melhor do que buscar auxílio em outro lugar?

A parábola do rico e Lázaro nos mostra duas pessoas que viveram de forma diferente. O rico teve muito luxo, mas não buscou a Deus nem se importou com a sua vida espiritual. Já Lázaro viveu uma vida miserável materialmente falando. Não tinha nada, mas tinha fé. O texto conta que os dois morreram. Lázaro foi levado para o céu e o rico foi para o inferno. Um pedido do rico era que Lázaro voltasse para pregar aos seus irmãos, para que eles também não tivessem o mesmo fim. A resposta foi a seguinte: “Eles têm Moisés e os profetas; que os ouçam”.

Quando a morte chega para as pessoas como o rico desta parábola é pior do que as tragédias naturais que deixam muitos mortos e desabrigados. São como pessoas que vivem nas áreas de risco, não se importando que um dia sua casa vai cair. Vivem em sua zona de conforto, se divertem, trabalham, se alimentam, mas estão distante de Deus. Já ouviram falar a respeito de Jesus, da salvação, mas não querem deixar a vida que tem e seguir a Cristo. Não ouvem os sinais de perigo com seriedade.

Devemos ouvir a mensagem de Deus para nós enquanto nos resta algum tempo. Para não sermos como o rico desta parábola, precisamos lembrar que mesmo que estejamos passando pelas maiores tragédias, podemos ser como Lázaro que não tinha nada, mas quando morreu foi levado para o conforto eterno.


Não existe nada neste mundo de maior valor do que a nossa fé.

Conversa com Deus


Deuteronômio 11.18-19

Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos (Sl 119.45).

Existe muita religiosidade no mundo, mas infelizmente poucos estão dispostos a um verdadeiro compromisso com a verdade bíblica. Muita gente quer saber de Deus, mas poucos leem a Bíblia que é a Palavra de Deus. Poucos querem ouvir o que Ele realmente tem a lhes dizer. Mas será possível conversar com Deus? Como será a experiência de falar com Deus e ouvir o que Ele tem a dizer para nós? Se através da oração falamos com Deus e ele nos ouve, através da leitura da Bíblia encontramos a forma mais direta para ouvirmos o que Deus tem a nos dizer. Você conversa com Deus? Para que esta conversa não seja um monólogo, precisamos ouvir sua voz através da leitura bíblica.

O texto de Deuteronômio 11 ensina que a única forma de nosso coração não se desviar por caminhos enganosos é dando o real valor aos mandamentos de Deus escritos em sua Palavra. O texto afirma que devemos gravar no coração e na mente o que a Bíblia ensina. Também devemos ensinar esta mensagem aos nossos filhos diariamente. Ensinando ao deitar e ao levantar, em casa ou viajando.

A Palavra de Deus é o manual, o guia da nossa vida. Ela é a luz que ilumina nosso caminho. Luz que dá sabedoria à vida. Só uma coisa pode superar a experiência adquirida pela idade. É a prudência adquirida pela sabedoria da palavra. “Tenho mais entendimento que os anciãos, pois obedeço aos teus preceitos” (Sl 119:100).

O estudo da Bíblia traz alegria e vida plena. Vitalidade depende diretamente de Deus. Quando lemos a sua palavra, os sentimentos de angústia, tristeza e morte dão lugar à vida. Muitos salmistas clamaram a Deus em tempos difíceis e suas palavras eram: “vivifica-me, segundo a tua palavra”. No momento do sofrimento podemos nos consolar nas promessas de Deus. É preciso ter um compromisso com a Palavra de Deus. Precisamos ler, meditar, praticar e anunciar a Palavra.


A maior riqueza que alguém pode possuir é a sabedoria proporcionada pela Bíblia.

Uma criança


Mateus 18.1-5


Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele (Lc 18:17).

Uma coisa muito boa é sentar com a família e olhar alguns álbuns de fotos antigas. É como uma viajem ao passado, na qual podemos lembrar de pessoas queridas que já não estão mais conosco, conhecer parentes que não tivemos oportunidade de conviver e ver a nós mesmos quando éramos crianças. Essa lembrança é muito saudável, pois também recordamos algumas características de uma criança que devemos cultivar por toda a vida.

É nosso dever ser como uma criança. Jesus disse que somente aquele que recebe o reino dos céus como uma criança entrará nele.

Ser como criança é o requisito para que possamos ter intimidade com Deus. É claro que Jesus não se refere a atitudes infantis como birra, inconstância nas emoções, impaciência. A principal característica de uma criança que Jesus se refere aqui é a humildade. Jesus disse: “aquele que se humilhar como esta criança”. Esta humildade e simplicidade de criança se manifesta principalmente através da dependência e alegria.

Uma criança depende e confia totalmente em seus pais. Uma criança descansa nos braços de sua mãe, se atira nos braços de seu pai. Uma criança sempre pede socorro a seus pais. Eles são seus heróis, ela os ama. A distância de sua mãe e de seu pai a faz chorar.

Para nos aproximarmos de Deus precisamos ser como uma criança, ter dependência com confiança.

Precisamos buscar o auxílio do Senhor, descansar em seus braços. Achar insuportável a vida distante dele. Demonstrar amor por ele.

Essa dependência e entrega gera grande satisfação e alegria. Uma criança não se preocupa com as contas a pagar porque depende de seus pais. Uma criança pode brincar feliz, pois não guarda no coração a ansiedade. Quando entregamos nossas vidas nas mãos de Deus com confiança somos mais felizes. Para entrar no reino dos céus o Senhor Jesus disse que devemos ser como crianças.


Volte ao passado, torne-se uma criança.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cartas



Romanos 1.1-7

E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim (Mt 24.14).

Nestes primeiros versículos de Romanos, Paulo se apresenta como servo de Cristo. Ele diz que o único propósito de sua vida era anunciar a boa notícia do evangelho. A mensagem de Paulo era que Jesus, o filho de Deus, com seu grande amor veio a este mundo, foi morto, mas ressuscitou, demonstrando seu grande poder para salvar o homem pecador. O desejo de Paulo era levar pessoas de todas as nações a crerem em Cristo e a serem obedientes a Ele.

Uma notícia importante, pode fazer grande diferença. Rejeitar a verdade, acreditando em informações mentirosas, pode nos destruir. Como Paulo, existem muitos mensageiros verdadeiros neste mundo. Na Bíblia encontramos caminhos de paz.

Quando a poetisa inglesa Elizabeth Barrett se casou com o poeta Robert Browning, seus pais a deserdaram. Quando os recém casados se estabeleceram na distante Florença, na Itália, ela amava tanto seus pais que lhes escrevia diversas vezes por mês. Dez anos mais tarde, ela finalmente recebeu um pacote em casa. Sua alegria se foi quando descobriu que o pacote continha suas cartas, devolvidas sem abrir. Elas têm sido consideradas algumas das mais belas e expressivas em toda a literatura inglesa. Seus pais nunca as leram.

Se ficamos impressionados com a frieza dos pais de Elizabeth, pensando como eles perderam a oportunidade de ler as palavras amáveis de sua filha, imagine o que nós estamos fazendo quando não lemos a Bíblia que traz notícias importantes para nossa vida. Precisamos receber sua mensagem, ler as cartas que Deus escreveu para nós.

Podemos viver muitos anos empacotando as cartas de Deus e por isso passar os nossos dias angustiados, separados de quem nos ama. Mas podemos também receber o evangelho do reino de Deus através da leitura da Bíblia e de sua mensagem. Ter a partir daí a alegria que é proporcionada a quem recebe a boa notícia de Deus.


Leia a Bíblia. A grande mensagem de salvação.

Vencendo o mal


Hebreus 12.12-17

Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria (Cl 3.5).

Há alguns anos li um texto em que um pastor citava um artigo da revista de uma empresa aérea. Ele falava a respeito do perigo que é andar no conselho dos ímpios. O artigo da revista dizia o seguinte: “Sua vida está difícil? Nunca pareceu tão chata? A pressão está insuportável e você não vê a hora de fugir para um respiro, qualquer que seja ele? Não se descabele. Antes de se entregar a devaneios sobre como ganhar na loteria para se permitir um cruzeiro pelas Ilhas Gregas, respire. Pense que nem sempre é preciso recorrer a expedientes tão extremos para se livrar das pressões. Pecar pode ser a solução...”.

Realmente a escritora do artigo dá um conselho muito errado. É errado pensar que se pode vencer o mal fazendo o mal. Ou pensar que se estamos desanimados com nosso casamento, devemos trair nosso cônjuge uma vez e assim vamos ficar bem. Ou ainda pensar que se estamos tristes com a vida, sair, comer e beber poderá nos animar.

Na verdade, esse pensamento é o primeiro que vem à nossa mente quando os problemas chegam. Quando estamos decepcionados com alguém, queremos brigar. Quando nos falta dinheiro, pensamos em esquecer, saindo e comprando mais.

É claro que errar mais, não vai concertar erros. A única forma de melhorar é buscarmos fazer o que é certo. Quando somos tentados a cometer “pequenos delitos” achando que assim vamos nos sentir melhor, precisamos recorrer a Deus pedindo que Ele nos livre desta tentação e nos ensine a fazer o que é bom.

É preciso fugir de tantos conselhos de pessoas que não tem compromisso com Deus. De tudo o que ouvimos, devemos extrair apenas o que é bom.

Devemos andar em caminhos retos lembrando que é a única forma de restabelecer nossa vida e não piorar as coisas. O preço do pecado é a morte. Ele vai destruindo tudo o que temos, até nos destruir.


O esforço para viver uma vida de santidade nos leva à presença de Deus

Atleta de Cristo



I Coríntios 9.23-27


Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda (2 Tm 4.8).
Existem várias atividades esportivas interessantes. O que nos chama atenção no mundo dos esportes é a busca do homem para superar seus limites, a busca pela vitória. Isso nos lembra o que Paulo fala sobre a luta para alcançar a coroa corruptível.
Nossa coroa é incorruptível, infinitamente melhor do que uma medalha ganha em qualquer competição. Portanto, devemos ser muito mais esforçados do que os atletas esportistas, devemos ter muito maior domínio próprio do que os atletas. Se vamos ganhar um troféu muito superior ao dos atletas comuns, devemos correr muito mais do que eles.
Ao vermos os atletas superando seus recordes possamos ser incentivados a superar as barreiras que precisam ser vencidas em nossa vida. Quando nós virmos todo o esforço que os atletas fazem para alcançar uma medalha, possamos ser impulsionados a redobrar nossas forças para viver como os verdadeiros campeões que somos. O atleta que ganha sua medalha é vencedor. Nós somos mais que vencedores, pois temos dupla vitória: a vitória neste mundo e a vitória eterna.
Paulo diz que o exercício físico é para pouco proveito, enfatizando a necessidade do exercício espiritual e sua superioridade. Se compararmos os benefícios do exercício físico com os benefícios do exercício espiritual, veremos que muito maior proveito tem o exercício espiritual. O exercício físico tem sua importância, mas é limitado enquanto que o exercício de piedade tem proveito ilimitado (1 Timóteo 4:7b-8).
Faça exercício diariamente. O exercício mais completo não é a natação ou andar de bicicleta como dizem. O exercício mais completo é o exercício da piedade. Ao ver um atleta, não fique incentivado apenas a entrar em uma academia de educação física, mas seja incentivado ao exercício espiritual.


Lute, corra, exercita-te, gaste-se para Cristo.

Superação pessoal


I Coríntios 9.24-27

Na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue (Hb 12.4).
Alguém disse certa vez que a única pessoa à qual somos capazes de superar é a nós mesmo.
Não podemos concorrer com ninguém, pois somos diferentes em inumeráveis questões. Nunca seremos melhores do que ninguém em todas as complexas áreas da vida humana. Podemos ser melhores cantores, jogadores, pensadores. Mas, para ser melhor do que alguém, teríamos que superá-lo em tudo. Isso é impossível.
Devemos lembrar que a grande vontade de superar pessoas parte de uma intenção pecaminosa, invejosa e, por que não dizer, orgulhosa. Querer superar pessoas traz à realidade a discórdia, a competição desleal, o desejo de vingança. Superar o outro, ao invés de ser uma luta por um ideal positivo, é uma luta contra uma pessoa e tem como alvo destruir e não construir.
Nosso esforço deve ser em busca daquilo que é mais urgente e possível. Podemos e devemos superar a nós mesmos. Supere a você mesmo, vença a você mesmo, lute contra o desejo de estagnação, contra a idéia absurda da imutabilidade, do congelamento da personalidade que leva ao conformismo. Ficamos satisfatoriamente conformados com o que somos. Não lutamos para nos superar. Essa é uma atitude perigosa. Agindo assim perdemos a fluidez da vida, ficamos como uma água parada, empoçada, inerte. Somos, assim, presa fácil do lodo e da gangrena que leva à morte.
Vamos correr, progredir, deixar a paralisia de lado. Experimente este prazer de competir com você, de superar a você, sem correr o risco de perder para ninguém, sem ter que derrotar ninguém. “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor” (Fl 2:12).
Em I Co 9:26-27, Paulo fala que devemos lutar contra nós mesmos e não desferir golpes no ar. Nossa meta deve ser a superação pessoal. Nosso alvo é alcançar o melhor que pudermos, independentemente do que os outros estão fazendo. Não podemos nos contentar em ter um olho na terra dos cegos. Precisamos alcançar a luz, a maior luz possível. Nosso alvo deve ser a lei de Deus.

Quer superar alguém, supere a você mesmo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Bíblia: Fato ocorrido em 1892


Um senhor de 70 anos viajava de trem tendo ao seu lado um jovem universitário, que lia o seu livro de ciências. O senhor, por sua vez, lia um livro de capa preta. Foi quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia, e estava aberta no livro de Marcos. Sem muita cerimônia o jovem interrompeu a leitura do velho e perguntou:
- O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
- Sim. Mas não é um livro de crendices é a Palavra de Deus. Estou errado?
- Claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a história geral. Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia da religião. Somente pessoas sem cultura ainda crêem que Deus criou o mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os cientistas dizem sobre isso.
- É mesmo? E o que dizem os cientistas sobre a Bíblia?
- Bem, respondeu o universitário, vou descer na próxima estação, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio.
O velho então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó, e deu o cartão ao universitário. Quando o jovem leu o que estava escrito saiu cabisbaixo se sentindo pior que uma ameba. O cartão dizia:

"Louis Pasteur, Diretor do Instituto de Pesquisas Científicas da École Normale de Paris".

UM MILAGRE CHAMADO AMIZADE


Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros caírem no chão e Zé o ajudou. Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar.
Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de adolescentes.
Formaram-se no colegial no ano seguinte.
Na noite da formatura, Toinho perguntou a Zé:
 Lembra-se de quando nos conhecemos?
- Sim, respondeu o amigo, você parecia um "nerd" com aquele monte de livros
- Sabe porque eu estava carregando todos aqueles livros?
- Nem imagino, Toinho.
- Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer... mas não queira deixar meu armário bagunçado.
- Que loucura, amigo!? Porque isso?
- Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!

Mas há amigo que é mais
chegado do que um irmão.
Provérbios 18.24

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

É ASSIM QUE DEUS TRABALHA

          Cada vez mais pálida, a jovem Mariana jazia no leito, dominada por uma doença misteriosa. A família, muito rica, não poupava dinheiro, para o tratamento da filha caçula. Mas tudo em vão. A mocinha declinava dia por dia.

         Uma tarde, após os exames costumeiros, o médico particular da família chamou os pais e disse: “quero tentar ainda um recurso. Se me permitem, lavarei comigo a mocinha para um passeio”.

        Os pais concordaram. No dia seguinte, logo de manhã, a jovem foi colocada no carro do doutor. Deixaram o asfalto, entraram pelas ruas de terra e atravessaram a cidade. Estacionando junto a um barraco, disse o doutor: “Chegamos, minha filha. Vamos fazer uma visitinha”.

          Ele ajudou a moça a descer do carro. Amparando-a sempre, subiu uma pequena ladeira e entrou no barraco. Parecia ser conhecido da família, pois logo foi fazendo perguntas sobre a saúde da viúva e dos filhos. A mocinha observava tudo. Deixou alguns medicamentos e despediu-se.

        Ao entrar no carro, Mariana perguntou se iam voltar amanhã.

        Sim quantas vezes você quiser.
 
        No dia seguinte bem cedo, o médico encostou o carro junto à porta. A jovem já o esperava, com vários embrulhos. Entrou sozinha no carro. Conversou animadamente. Chegando ao barraco, foi ela quem mais conversou.

        O médico estava satisfeito. Seu novo método de cura estava surtindo efeito. Voltaram mais vezes. Depois ela foi sozinha com as amigas. Alargaram o círculo da amizades na favela.

       Algumas semanas depois, Mariana estava curada, bonita e bem disposta.

      A cura começou ela parou de se preocupar com seus problemas para para se preocupar com os outros.



O preço de uma segunda chance!


O preço de uma segunda chance!


           Havia um homem muito rico e que possuía muitos bens, acumulados ao longo da sua vida à custa de muito trabalho. Ele tinha um único filho, que, ao contrário do pai, não queria nada como o trabalho nem com os estudos. O que ele mais curtia eram as mulheres e as festas com os amigos.

          Seu pai sempre o advertia sobre a importância do trabalho e dos estudos. Os amigos só estariam ao seu lado enquanto ele tivesse algo para lhes oferecer.

         Os conselhos e ensinamentos do pai chegavam aos ouvidos do jovem, mas ele não assimilava nada e continuava com sua vida vazia de conteúdo e sem objetivos.

           Um dia, o velho pai mandou os empregados construírem um pequeno celeiro nos fundos da casa e, dentro dele, uma forca com os seguintes dizeres: "Eu nunca ouvi os Conselhos do Meu Pai".

         Mais tarde ele chamou o filho, levou-o ao celeiro e disse:

- Meu filho, já estou velho e quando eu morrer, tudo isso será seu. Se você fracassar quero que me prometa que vai se enforcar nesta forca.

            O jovem, incrédulo com aquela louca proposta riu, achou tudo um absurdo, mas, para não discutir com o pai, fez a promessa pensando consigo mesmo que jamais faria aquilo.

             O tempo passou, o velho pai morreu e o filho herdou todos os seus bens, assumindo os negócios da família; mas, como havia sido previsto, gastou muito em festas, perdeu dinheiro em negócios malfeitos e começou a vender o patrimônio. Em pouco tempo perdeu tudo. Perdeu os amigos e, desesperado, lembrou-se do pai, cujos conselhos jamais ouvira e então começou a chorar copiosamente.

           Pesaroso, levantou os olhos vermelhos e avistou ao longe o velho celeiro e aí se lembrou da promessa feita a seu pai. Deprimido e enfraquecido caminhou até lá e, lendo as palavras escritas na placa, entrou novamente em choro convulsivo, decidiu então cumprir a promessa, já que nada mais lhe restava na vida.

        Pensava ele: "Pelo menos agora vou alegrar meu pai, cumprindo minha palavra".

Subiu na forca, pendurou a corda no pescoço e jogou-se no ar, sentindo por um instante o aperto em sua garganta. Mas o braço da forca era oco e quebrou-se antes que o rapaz morresse. Ele caiu ao chão e do braço oco da forca, caíram jóias, esmeraldas e diamantes. Uma pequena fortuna que trazia junto um bilhete com os seguintes dizeres: "Esta é a sua nova chance. Eu o Amo Muito, SEU PAI".





Todos temos direito a uma segunda oportunidade,

mas, se ouvirmos os conselhos dos mais experientes,

o preço desta segunda oportunidade poderá

ser muito menor.